QUEM FOI GIUZEPPE GUIARONI
Ao lado de outro grande que foi seu tio, Agripino Griecco, Giusepe Ghiaroni foi a excepcional expressão da cultura sulparaibana. Sua morte, aos 89 anos, ocorrida no último dia 21, deixa uma lacuna impreenchível no rádio e na televisão do país, onde pontificou por mais de 50 anos como o grande produtor de programas de sucesso, redator de novelas, de lindas poesias da própria autoria, e também de inúmeras traduzidas do grego para nosso idioma. Fez parte dos anos de ouro da Rádio Nacional, orientando e criando ídolos admirados pelo público brasileiro. Ghiaroni nasceu em 22 de março de 1919 na antiga Parahyba do Sul. Filho de Giusepe Ghiaroni e Marina Visconti. Moravam no Beco do Sacramento, hoje Quintino Bocayuva, num cruzamento com a rua Direita. Trabalhou com o ferreiro conhecido por “Zaguinha”, onde era encarregado da forja. Depois carregou telhas na Cerâmica D’ângelo e até no comércio. Estudou no Colégio Nacional, que funcionava naquele prédio do antigo Grande Hotel , hoje mercadão. Com apenas o curso primário, foi para o Rio, em busca de seu verdadeiro destino. Lá conheceu figuras da intelectualidade tais como Floriano e Armando Faissal, que o levaram para a Rádio Nacional onde, começando em funções humildes, acabou revelando seu enorme talento. Entre os seus grandes sucessos, está o seriado “Tancredo e Trancado”, “Romance da Eternidade”, adaptação para o rádio em 300 capítulos do Antigo Testamento. “Monólogo das Mãos”, que ficou consagrado através de apresentações da artista Bibi Ferreira e Lúcio Mauro no rádio e na televisão. Inúmeros foram outros sucessos de sua autoria são até hoje cantados e decantados pelo público. Quem não se lembra daquelas poesias “Dia das Mães” e Dia dos Pais”, "A máquina de escrever", "O dia da existência" e tantas outras? No ano de 1950, ele se tornou redator do humorístico “Escolinha do Professor Raimundo”, liderado por Chico Anísio. Falava 4 ou 5 idiomas, destacando-se o Ingles,Arabe, Espanhol e Francês. Quando o ator Orson Welles veio ao Brasil, foi ele o escolhido para intérprete em suas várias aparições para a sociedade carioca. Em um dos seus programas teve a satisfação de doar uma kombi para o Instituto Coração de Maria, entidade que cuida de meninas com necessidades especiais. Por muitos anos, Guiaroni foi proprietário de um sítio na zona rural de P. do Sul. Deixa filhas Marina e Regina, e as irmãs Rosa e Palmira. No próximo dia 15, suas filhas virão a Paraíba do Sul, para as cerimônias de depósitar as suas cinzas no jazigo da família, seguindo-se homenagens que, embora tardiamente, a PMPS o distinguirá. Será às 10 horas.
Ao lado de outro grande que foi seu tio, Agripino Griecco, Giusepe Ghiaroni foi a excepcional expressão da cultura sulparaibana. Sua morte, aos 89 anos, ocorrida no último dia 21, deixa uma lacuna impreenchível no rádio e na televisão do país, onde pontificou por mais de 50 anos como o grande produtor de programas de sucesso, redator de novelas, de lindas poesias da própria autoria, e também de inúmeras traduzidas do grego para nosso idioma. Fez parte dos anos de ouro da Rádio Nacional, orientando e criando ídolos admirados pelo público brasileiro. Ghiaroni nasceu em 22 de março de 1919 na antiga Parahyba do Sul. Filho de Giusepe Ghiaroni e Marina Visconti. Moravam no Beco do Sacramento, hoje Quintino Bocayuva, num cruzamento com a rua Direita. Trabalhou com o ferreiro conhecido por “Zaguinha”, onde era encarregado da forja. Depois carregou telhas na Cerâmica D’ângelo e até no comércio. Estudou no Colégio Nacional, que funcionava naquele prédio do antigo Grande Hotel , hoje mercadão. Com apenas o curso primário, foi para o Rio, em busca de seu verdadeiro destino. Lá conheceu figuras da intelectualidade tais como Floriano e Armando Faissal, que o levaram para a Rádio Nacional onde, começando em funções humildes, acabou revelando seu enorme talento. Entre os seus grandes sucessos, está o seriado “Tancredo e Trancado”, “Romance da Eternidade”, adaptação para o rádio em 300 capítulos do Antigo Testamento. “Monólogo das Mãos”, que ficou consagrado através de apresentações da artista Bibi Ferreira e Lúcio Mauro no rádio e na televisão. Inúmeros foram outros sucessos de sua autoria são até hoje cantados e decantados pelo público. Quem não se lembra daquelas poesias “Dia das Mães” e Dia dos Pais”, "A máquina de escrever", "O dia da existência" e tantas outras? No ano de 1950, ele se tornou redator do humorístico “Escolinha do Professor Raimundo”, liderado por Chico Anísio. Falava 4 ou 5 idiomas, destacando-se o Ingles,Arabe, Espanhol e Francês. Quando o ator Orson Welles veio ao Brasil, foi ele o escolhido para intérprete em suas várias aparições para a sociedade carioca. Em um dos seus programas teve a satisfação de doar uma kombi para o Instituto Coração de Maria, entidade que cuida de meninas com necessidades especiais. Por muitos anos, Guiaroni foi proprietário de um sítio na zona rural de P. do Sul. Deixa filhas Marina e Regina, e as irmãs Rosa e Palmira. No próximo dia 15, suas filhas virão a Paraíba do Sul, para as cerimônias de depósitar as suas cinzas no jazigo da família, seguindo-se homenagens que, embora tardiamente, a PMPS o distinguirá. Será às 10 horas.
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