Fitoterapia.

País já conta com políticas públicas focadas no resgate da sabedoria popular

O verde que faz bem à saúdePrincípios ativos de espécies de vários biomas garantem saúde e bem-estar

O uso de plantas medicinais existe desde que se tem conhecimento do mundo. Nossos ancestrais mascavam folhas, maceravam raízes e cascas e faziam infusão de flores. A natureza tem se revelado uma farmácia caseira eficiente - tanto que vários remédios alopatas são produzidos com o princípio ativo de plantas medicinais.Pelo interior do RJ, BA, RS e MG, em inúmeros grotões e vilarejos, a figura do raizeiro ainda sobrevive. Homens e mulheres simples, mas sábios. Pajés e xamãs são considerados curadores que usam as plantas em rituais de saúde, limpeza e revitalização.A fitoterapia hoje está deixando de ser um conhecimento empírico e ganhando o respeito de cientistas e médicos. Tanto é que desde junho de 2006, o governo federal baixou um decreto que cria a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, ainda em processo de regulamentação. A validação científica acontece em cima do uso continuado de determinada planta. Quem já não tomou uma melissa, capim limão ou erva cidreira para se acalmar? Ou ainda boldo para curar a ressaca?