Deu na Folha de S. Paulo
PF vê propina da Alstom em lista com nome de senador É a contabilidade da partilha da propina. Foi assim que a Polícia Federal classificou os papéis em que os nomes do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e de Adhemar Palocci, diretor da Eletronorte e irmão do deputado federal Antonio Palocci (PT-SP), aparecem, entre outros, ao lado de uma cifra -cerca de R$ 2 milhões. No verso de uma das páginas, são citados os nomes da Alstom e da CNO (Construtora Norberto Odebrechet, segundo a polícia). O documento foi apreendido pela PF em 2006 na casa do então chefe-de-gabinete do senador Raupp, José Roberto Paquier, no curso da Operação Castores. Escutas telefônicas feitas pela polícia confirmaram as suspeitas do delegado Fernando Francischini, que chefiou a investi-gações. Paquier negociava, por meio de intermediários, com um diretor da Alstom o pagamento de cerca de R$ 300 milhões que a Eletronorte devia à empresa. Num telefonema, os investigados discutem formas de receber as parcelas de R$ 46 milhões que o consórcio esperava receber. O diretor da Alstom, Osvaldo Panzarini, e o assessor do senador foram presos pela PF e depois liberados. O assessor foi demitido; Panzarini foi promovido na Alstom -passou a ocupar a diretoria de operações. A empresa está sob investigação na França e na Suíça sob suspeita de pagar propina em países como o Brasil, Cingapura e Venezuela. Os promotores daqueles países citam que um dos casos suspeitos envolve o Metrô paulis-tano -a empresa teria pago US$ 6,8 milhões a políticos para ganhar uma licitação de US$ 45 milhões. Os documentos citam os seguintes nomes ao lado dos valores: Raupp, Nascimento, "Ademar Paloci" (com a grafia errada), Winter, Hércio e Belém. Carlos Nascimento era o presidente da Eletronorte. Hércio José Ramos Brandão ocupava a diretoria de gestão corporativa da Eletronorte e foi demitido em 2006, após seu nome aparecer na operação da PF. Assinante da Folha leia mais em: PF vê propina da Alstom em lista com nome de senador
PF vê propina da Alstom em lista com nome de senador É a contabilidade da partilha da propina. Foi assim que a Polícia Federal classificou os papéis em que os nomes do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e de Adhemar Palocci, diretor da Eletronorte e irmão do deputado federal Antonio Palocci (PT-SP), aparecem, entre outros, ao lado de uma cifra -cerca de R$ 2 milhões. No verso de uma das páginas, são citados os nomes da Alstom e da CNO (Construtora Norberto Odebrechet, segundo a polícia). O documento foi apreendido pela PF em 2006 na casa do então chefe-de-gabinete do senador Raupp, José Roberto Paquier, no curso da Operação Castores. Escutas telefônicas feitas pela polícia confirmaram as suspeitas do delegado Fernando Francischini, que chefiou a investi-gações. Paquier negociava, por meio de intermediários, com um diretor da Alstom o pagamento de cerca de R$ 300 milhões que a Eletronorte devia à empresa. Num telefonema, os investigados discutem formas de receber as parcelas de R$ 46 milhões que o consórcio esperava receber. O diretor da Alstom, Osvaldo Panzarini, e o assessor do senador foram presos pela PF e depois liberados. O assessor foi demitido; Panzarini foi promovido na Alstom -passou a ocupar a diretoria de operações. A empresa está sob investigação na França e na Suíça sob suspeita de pagar propina em países como o Brasil, Cingapura e Venezuela. Os promotores daqueles países citam que um dos casos suspeitos envolve o Metrô paulis-tano -a empresa teria pago US$ 6,8 milhões a políticos para ganhar uma licitação de US$ 45 milhões. Os documentos citam os seguintes nomes ao lado dos valores: Raupp, Nascimento, "Ademar Paloci" (com a grafia errada), Winter, Hércio e Belém. Carlos Nascimento era o presidente da Eletronorte. Hércio José Ramos Brandão ocupava a diretoria de gestão corporativa da Eletronorte e foi demitido em 2006, após seu nome aparecer na operação da PF. Assinante da Folha leia mais em: PF vê propina da Alstom em lista com nome de senador
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial