Iniciamos um esclarecimento aos nossos leitores sobre algumas obras estratégica e cronologicamente iniciadas, mas que somente serão concluídas dentro do período eleitoral que se aproxima. Dentre tantas que se acham em andamento e outras a começarem brevemente, destacamos hoje esta do propalado muro de contenção daquele chamado morro da Saeleg, cuja sapata, há tempos, começou a sofrer um processo de desmoronamento. A empresa é a Geoportante, da rua Cardoso Fontes, 108, Petrópolis, cuja placa explicativa não indica principio nem fim, da mesma forma que não esclarece valores, o que é obrigatório. O engenheiro responsável é Paulo Figueiredo, o qual procuramos para informações, sem sucesso. Pelo andamento dos trabalhos, fica nitidamente entendido que somente poderá ficar pronta lá para os meses de agosto ou setembro, o que vem comprovar o título que se acha ali em cima. Portanto, os eleitores precisam ficar de olho na intenção que fica explicitada. Só fica faltando outra placa: “Votem em meu grupo pois, apesar de 3 anos sem inspiração, quase parando, realizo no final”.


Na semana que passou, foram assinados, no Palácio do Planalto, os contratos de concessão dos trechos das rodovias federais, que foram leiloados em outubro do ano passado. Dos sete trechos, apenas um não teve a assinatura efetuada: o trecho da BR - 393, Rodovia Lúcio Meira (entre Três Rios e Volta Redonda) devido a homologação do resultado ter sido suspensa por decisão judicial. Participaram da solenidade, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, dirigentes das empresas vencedoras dos leilões e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A ANTT estipulou um prazo de seis meses para que as obras nos trechos sejam concluídas, para assim serem autorizadas as cobranças dos pedágios nos locais indicados. A empresa BR-Vias obteve a concessão dos trechos da BR – 153, que vai da divisa entre Minas Gerais e São Paulo até a fronteira entre São Paulo e Paraná, e AOHL arrematou os trechos da BR - 101, que abrange a divisa do Espírito Santo e Rio, e vai até a Ponte Rio Niterói, da BR - 166, de Curitiba à divisa de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, e as BR - 116/376/101. 



